quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O complicado é descomplicar...



Eu não sei, mas sempre fui meio supersticiosa, de acreditar em signos e em contos de fadas. Porque sempre vi um pouco de realidade nessas 'coisas', sempre procuro acreditar no melhor, mesmo que as vezes me decepciono, mas e aí? eu vivo é de momentos e não de décadas. E por sempre acreditar em 'quase tudo' é que vivo 'batendo com a cara na parede', tropeçando aqui, levantando acolá. E num desses tropeços e reerguidas é que reparei que isso deixa a gente forte, forte o bastante pra ter coragem de se erguer após uma recaída, é como se sofrêssemos uma mutação e nossa pele fosse substituída por uma carapaça dura e resistente, apesar de ser apenas uma aparência superficial, mas mesmo assim, já serve. Aos olhos dos outros sou forte, mas aqui dentro pulsa um coração que mais parece com uma gelatina, é um tic-tac diferente, é sensível e meigo, um contraste perfeito com o que digo e com o que faço. O que penso não interessa a ninguém, minhas atitudes talvez, minha importância quem sabe, nem eu sei. O que sei é que minha cabeça agora funciona como um 'filtro' só fica o que realmente tem valor pra mim.

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